A POESIA
A poesia é uma necessidade de respirar,
um fio tecido na teia do pensamento.
E a poetisa, assim como Penélope,
deixa acesa a luz do frenesi,
um vórtice de momentos
que se alimentam de expectativa e desejo.
O poeta nunca está
acostumado com a estagnação da alma.
Permanece suspenso entre o leito das intuições
e o redemoinho do sublime.
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